“Estar exilado do paraíso, do paraíso, é um modo que se cortocircuita. Aconteceu com a Rosa Chacel e passou-me a mim mesmo”. Isso diz Javier Montes, que foi indagado a escritora de Campinas, Manuel Puig, Stefan Zweig e Elizabeth Bishop, em seu novo livro.
Rosa Chacel, Manuel Puig, Stefan Zweig, Elizabeth Bishop. E também sua condição de escritores, partilham uma outra: todos eles viveram no Rio de Janeiro; mais ou menos exilados. Ou, como reza o título do último romance de Javier Montes, aprisionado, Preso no Rio (Anagrama). “Eu havia escrito um ensaio puro ou pura ficção”, diz Javier Montes, a respeito de esta dúvida prévia e taxonômica. “Agora, ele tinha em mente manipular fatos reais.
lembrei-Me de livros que me agradaram muito, como Em busca do barão do Corvo, onde o autor é incluído como protagonista da trama. Seria tentar elementos reais com estratégias de ficção. A realidade é detetives sempre, qualquer foco no momento em que um homem se põe a investigar é de detetive, e um se acrescenta a si mesmo com as lembranças que podem ser certos ou não.
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Eu estou muito envolvido em tudo o que eu tento, eu me apresento tão vulnerável ou insuficiente confiável ou desmemoriado como os protagonistas. É uma maneira que o leitor olhe como se vai montando a história. Como O papagaio de Flaubert, assim como, uma espécie de rupturas do gênero de viagens”. “Estão todos em um recinto sem estar do todo, como no trânsito.
Por tradição cultural ocidental se dá bem estar desterrados em locais horríveis, essa ideia do vale de lágrimas. Mas o Rio tem a propriedade mítica e lendária de paraíso, o ambiente do carnaval perpétuo. Então, estar exilado não do paraíso, porém no paraíso, é um procedimento que se cortocircuita.
ocorreu a Rosa Chacel e passou-me a mim mesmo”. Entre muitas novas coisas, o livro de Javier Montes descobrirá a muitos essa fase da existência da autora do absurdo. “Toda humanidade me disse que não sabia que existia esses anos brasileiros de Rosa Chacel, que é árduo aliar ao Rio de janeiro, são dois mundos que parecem incompatíveis, Rio de Janeiro e Castela. É um exílio muito misterioso, muito silenciado, pelo o que ela passa pela ponta dos pés, o guarda como entre trevas. Seus diários deixam coisas em silêncio, como a conexão que teve o teu marido com outra mulher. Achei curioso fazer degustações em todos estes anos. O excelente é destinar-se a seus diários, que são maravilhosos, o incrível do século XX.
Mas não apresenta os dados, dá muito bem uma textura muito clara do exílio árduo do que foi. Foi um exílio muito escuro, quase misterioso, com pouco dinheiro e em um lugar como o Rio. Anseio que vejamos uma sensacional biografia de Rosa Chacel”. como caiu a boa-de-Rosa Chacel no Rio?