O verão se recusa a sair este ano de Sevilha. É seis de outubro, e há 32 graus à sombra. Tornaram a sair das flores. Devem crer muito ilusas que neste instante é primavera. Apenas deita-se em falta o cheiro da flor de laranjeira. Dá adoro passear pelo centro de Sevilha —embora nesse lugar também há obras em qualquer esquina— com direção ao Palácio de Dueñas. Chegamos a uma via estreita, que dá nome ao palácio sevilhano da duquesa. Em Frente a uma banal loja de equipamentos de escritório, vemos um grupo de turistas arremolinados em frente a um portão, atraídas pelo verde volumoso das árvores e das plantas.
É uma esbelta fachada, tipicamente sevilhano, em amarelo e branco. Sobre ela, o brasão familiar. À esquerda, uma placa recorda-nos que neste local nasceu Antonio Machado. Reza assim: “Numa moradia de esse palácio nasceu em 26 de julho de 1875, o poeta Antonio Machado. Aqui conheceu a claridade, o jardim é claro, a referência e o limoeiro”. Conversamos com Maria do Rosário Cayetana Alfonsa Victoria Eugenia Fitz-James Stuart e Silva.
Atravessamos o jardim que apresenta entrada a Donas, subimos umas escadas e passamos por uma bela galeria que leva a um vasto pátio. É uma moradia cheia de antiguidades, de lembranças, todavia não dá a comoção de um frio palácio.
Todo o inverso. Nota-Se que é uma moradia vivida, muito querida. Tem qualquer coisa de cativante, de residência. Esperamos numa pequena e receptiva sala a duquesa. Não há tempo para descobrir mais. Aparece dona serena hotel buenos aires, que nos saúda afável. Está muito magro. Nada a enxergar com aquela imagem em cadeira de rodas antes de sua operação.
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Leva um jovem e florido vestido cor, o nazareno, com decote generoso, e umas sapatilhas do mesmo tom. Luce bijutaria (no pescoço, pulsos e tornozelos) e de tuas orelhas pendem uns ursinhos da marca para a qual trabalha sua filha. Por tua algodonada e rebelde cabeleira surge um broche em forma de flor.
Avisa que não tem bastante tempo. —De meu pai, que me ensinou desde criancinha. Me levava ao Museu do Prado, desde que tinha seis anos. Ia com ele em suas viagens pelo Egito, Paris e Londres, até que tive que ir para a universidade.
gostava de arte. Eu seguia e acabei sentindo a mesma paixão que ele na arte. —Você gostava de pintar, mas reconhecia que se dava melhor o baile. Continua travando os pincéis? —Não, visto que eu tive um problema pela mão quando Jesus morreu (teu segundo marido). Aquilo foi para mim um choque muito extenso e me paralisou a mão direita. E como não sou de esquerda, não pude prosseguir. Jesus foi o afeto de minha existência. Eu passei muito mal de todos esses anos. Ele fez muito pra Casa de Alba, além de seu valor pessoal. Era alguém muito inteligente. —Ao comprido de sua existência teve a sorte de tentar um monte de artistas e de posar para eles.
—o Que na realidade aconteceu com Picasso? —Picasso queria pintarme como a Maja de Goya, porém meu marido disse que não. —E com o feitio que tem, você não protestou? —Eu teria gostado, sentia curiosidade, todavia, na realidade, eu não ousava ir tão remoto nas críticas na época.
Hoje, mudou muito a existência. —Na exposição, há obras de sua coleção particular. Quais são os seus gostos artísticos? —Eu amo o impressionismo, com artistas como Renoir. Tenho um quadro teu, “Mulher com chapéu com cerejas”, que vai estar em exposição.